Sem dúvida alguma, o hotel Waldorf Astoria em Nova York é um dos mais lendários do mundo. Todos os presidentes americanos já ficaram hospedados nele desde a sua inauguração, há 85 anos. O hotel que se situa no número 301 da Park Avenue (entre as ruas 49th e 50th) já foi o maior hotel do mundo na época de sua inauguração, em 1931, logo após a Grande Depressão de 1929.
O hotel veio a ser adquirido em 1949 por ninguém menos que Conrad Hilton, proprietário da Hilton Worldwide e maior magnata do setor hoteleiro à época. Ficou em suas mãos até 2014, quando foi vendido para a administradora chinesa Anbang pelo valor de USD 1.95 bilhão.
E sob a nova administração, o hotel fecha para reforma sem data de nova abertura no dia 28 de fevereiro de 2016. A maioria dos quartos será transformada em condomínio, mas a Landmarks Preservation Commission (traduzindo literalmente como “Comissão de preservação de patrimônios da cidade”) de Nova Iorque votou de forma unânime pela preservação de quatro andares, dada a importância histórica do edifício e de sua arquitetura.
Para todos que me perguntavam sobre o que fazer em Nova York, uma das minhas recomendações particulares era tomar um brunch no Peacock Alley, restaurante mais tradicional do Waldorf Astoria. Com um preço de aproximadamete USD 145,00 por pessoa mais taxas, com direito a champanhe, mimosas e Bloody Mary, era uma festa gastronômica das mais exclusivas, aonde poderíamos encontrar pratos ícones da culinária mundial que foram criados justamente ali.
Dentre os pratos criados no Peacock Alley Restaurant em Nova York, podemos citar os Eggs Benedict (ovos beneditinos, feitos com ovos poché), Waldorf Salad (salada Waldorf, com peras, pecãs e maionese) e o bolo Red Velvet (com a massa vermelho-cereja). Ainda tem uma variedade de mais de 100 sobremesas disponíveis, e haja caminhada para compensar um almoço desses na cidade!
Resta saber se a nova administração irá manter o restaurante aberto de forma separada, se alguns quartos ficarão disponíveis para uso e quando esta reforma estará prevista para terminar, o que ainda está incerto. E torcer para que o Waldorf Astoria continue a ser um ícone da cidade, que mereça a visita de todos mesmo que seja para um brunch aos domingos!
